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Entenda o que é o skank, como difere da maconha comum e quais os riscos dessa droga com alta concentração de THC.

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A seguir, confira nosso texto sobre "Skank ou Skunk: O que é essa maconha e os perigos da droga" feito por clínicas de recuperação e reabilitação em SP para você.


Você já ouviu falar do skank? Essa versão da maconha tem ganhado espaço no Brasil. E não à toa.

O skank assusta. Causa efeitos intensos e traz riscos sérios pra saúde do usuário.

Muitos jovens buscam essa droga sem saber dos perigos. Outros a consomem achando que é “só maconha”. Mas não é bem assim.

A realidade do skank é outra. Os efeitos são mais fortes. Os riscos, maiores. E o caminho para a dependência, mais curto.

O skunk apresenta concentrações de THC significativamente superiores à cannabis tradicional, podendo desencadear quadros psicóticos agudos mesmo em usuários sem predisposição genética aparente.

Neste artigo, vamos entender o que é essa droga e por que ela preocupa tanto os especialistas em saúde mental e uso de drogas.

O que este artigo aborda:

Skank ou skunk - o que e essa maconha e perigos da droga

O que é skunk ou skank?

O skunk ou skank é uma variação da maconha comum, com seleção genética de espécies de cannabis para potencializar seus efeitos.

Foi criada em laboratório. Com técnicas de cultivo indoor (cultivo dentro de estufas para observação e manutenção facilitada). Utiliza-se seleções genéticas para potencializar o efeito, combinando tipos de substâncias psicoativas.

O nome “skunk” vem do inglês. Significa “gambá”. Por quê? Pelo cheiro forte e característico.

No Brasil, a adaptação virou “skank”. Mas estamos falando da mesma droga.

Atendo pacientes há mais de 15 anos. E tenho visto um aumento no uso dessa substância. Principalmente entre jovens.

O skank é considerado uma “supermaconha”. Como se fosse um concentrado. Muito mais potente que a planta tradicional.

Principais características do skank

Origem e processo de cultivo

O skank nasceu da manipulação genética. Não é encontrado na natureza.

Foi desenvolvido na Holanda. Nos anos 1970. Por produtores que buscavam plantas mais potentes.

O cultivo acontece em ambientes fechados. Com luz artificial e temperatura controlada.

Tudo isso garante maior concentração de THC. A substância que causa os efeitos psicoativos.

Nada de cultivo ao ar livre. Ou crescimento natural. É quase uma produção industrial.

Concentração elevada de THC e potência

O grande perigo do skank está aqui. Na quantidade de THC.

A maconha comum tem entre 2% e 8% de THC. O skank? De 15% a 30%.

Isso muda tudo. É como comparar cerveja com vodka pura.

Um paciente me descreveu assim: “É como se eu tivesse fumado cinco baseados em um só”.

Essa potência aumenta os riscos. Tanto de efeitos adversos. Quanto de dependência química.

“Estudos neurobiológicos demonstram que a exposição a cannabis com alta concentração de THC, como o skunk, provoca alterações persistentes na neurotransmissão dopaminérgica, especialmente em cérebros em desenvolvimento” (OLIVEIRA, 2020).

Diferença do skunk e outras maconhas

Diferença do skank x maconha prensada

Vamos ao que separa o skank da maconha tradicional.

Primeiro, a aparência. O skank tem flores maiores e menos densas, por conta de seu processo de cultivo não passar pela prensa, mantendo sua pureza, veja a seguir:

Comparativo skank x maconha prensada
Comparativo skank x maconha prensada

O cheiro é mais forte. E lembra o do gambá (daí o nome).

Os efeitos são muito mais intensos e duram mais tempo.

A maconha comum pode causar relaxamento. O skank vai além. Pode causar euforia, ansiedade e até mesmo alucinações para pessoas com pré-disposição.

E o preço? Bem maior. Custa até dez vezes mais que a cannabis tradicional.

Diferença do skank x haxixe

Diferente do haxixe, que é uma extração de THC por processo de agitação mecânica, o skunk é a flor pura com variações genéticas.

O skank ainda é a planta em seu estado original, com folhas verdes e secas e suas características mantidas, enquanto o haxixe é pastoso, assim como uma meleca, veja:

comparativo entre skank e haxixe
comparativo entre skank e haxixe

Sinais de abuso de skank

Como saber se alguém usa skank? Existem alguns sinais.

Olhos muito vermelhos. Pupilas dilatadas. Boca seca excessiva.

Mudanças bruscas de humor. Risadas sem motivo aparente. Seguidas de apatia profunda.

Fome exagerada. Principalmente por doces.

Problemas de memória recente. Dificuldade para lembrar conversas de minutos atrás.

Notei um caso específico. Um jovem de 19 anos. Chegou ao consultório sem conseguir formar frases completas. A mãe não entendia o que acontecia. Descobrimos o uso intenso de skank.

Mas o sinal mais preocupante? Episódios psicóticos. Em pessoas sem histórico psiquiátrico.

Perigos e riscos associados ao uso de skank

Riscos para saúde mental e psicose

O skank é perigoso para a mente. Não há outra forma de dizer.

Pode desencadear surtos psicóticos. Mesmo em quem nunca teve problemas mentais.

Tenho visto jovens sem histórico psiquiátrico. Após fumarem skank, apresentam delírios. Paranoia. Alucinações.

Um paciente relatou: “Achei que as paredes tinham olhos. Que me observavam. Que queriam me pegar”.

O risco de esquizofrenia aumenta. Especialmente em quem tem predisposição genética.

Ansiedade severa também é comum. Junto com ataques de pânico. E quadros depressivos.

Consequência do uso a logo prazo de cannabis

O uso contínuo de skank deixa marcas. E elas podem ser permanentes.

A memória sofre. Fica mais difícil aprender coisas novas. E lembrar de compromissos.

A motivação cai. Estudos e trabalho perdem importância. Os projetos ficam para depois.

O cérebro em desenvolvimento é o mais afetado. Por isso adolescentes correm mais riscos.

Há também os problemas respiratórios. Tosse crônica. Bronquite. E maior risco de infecções.

E não podemos esquecer da dependência. Que surge mais rápido. E é mais difícil de tratar.

Tratamentos para uso de cannabis potentes

Abordagens terapêuticas

Tratar a dependência de skank exige uma abordagem completa.

A terapia cognitivo-comportamental funciona bem. Ajuda a identificar gatilhos. E a mudar comportamentos.

Grupos de apoio também são úteis. Mostram que ninguém está sozinho na luta.

Em casos graves, medicamentos podem ajudar. Para controlar ansiedade. Depressão. E outros sintomas.

A terapia familiar é essencial. A recuperação não acontece no vácuo. Precisa de apoio.

E o acompanhamento psiquiátrico? Fundamental. Para monitorar a saúde mental durante o processo.

Estratégias de desintoxicação e abstinência

O primeiro passo é a desintoxicação. Eliminar a droga do organismo.

Os sintomas de abstinência incluem: irritabilidade, insônia, perda de apetite, suor excessivo e tremores.

Esses sintomas costumam durar de duas a quatro semanas. Os primeiros dias são os piores.

Em alguns casos, a internação pode ser necessária. Para garantir a segurança do paciente.

Na minha prática, vejo que a hidratação adequada ajuda muito. Assim como exercícios físicos leves.

Técnicas de relaxamento também são úteis. Respiração profunda. Meditação. Yoga.

Prevenção de recaídas e reabilitação

Parar de usar é só o começo. Manter-se limpo é o verdadeiro desafio.

É preciso identificar situações de risco. Pessoas, lugares ou emoções que levam ao uso.

Novas formas de lidar com o estresse são necessárias. Hobbies saudáveis. Atividades físicas.

O sono regular faz diferença. Assim como uma alimentação equilibrada.

Muitos pacientes precisam reconstruir laços. Com familiares. Amigos. E encontrar novos círculos sociais.

Tive um paciente que comparava sua recuperação a aprender a andar de novo. “Cada dia sem a droga é um passo. Às vezes caio. Mas sempre me levanto e sigo”.

Conclusão

O skank não é “só maconha”. É uma droga potente. Com riscos sérios.

Seus efeitos são intensos. E os danos podem ser duradouros.

Se você ou alguém próximo usa essa substância, busque ajuda. Existem tratamentos eficazes.

E se ainda não experimentou, não comece. Os riscos superam qualquer possível “benefício”.

A saúde mental é preciosa demais para ser comprometida. E o skank representa uma ameaça real a ela.

Procure um profissional especializado. Dê o primeiro passo rumo à recuperação. Sua vida pode mudar para melhor.

Nós da Clínica de Recuperação SP somos especialistas em tratamentos para dependência química! Entre em contato para mais informações.

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Somos especializados em clínica de recuperação compulsória, clínica de recuperação involuntária, tratamento para alcoolismo, tratamento para dependência química, tratamento para esquizofrenia, tratamento para vício em drogas, tratamento para vício em jogos.

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